Conheça novas alternativas e tenha investimentos muito além da poupança.
O mundo renda fixa é mais amplo do que se imagina. Apesar de não contar com a volatilidade característica dos mercados de ações, por exemplo, os investimentos em renda fixa também devem ser entendidos como reservas de longo prazo. Isso porque o efeito dos juros compostos sobre o patrimônio começa a aparecer de forma mais consistente depois do primeiro ano de aplicação.
A escolha da forma como investir, bem como onde o dinheiro será alocado, depende do grau de envolvimento do investidor. A opção pode ser por investimentos em títulos de renda fixa ou fundos. Para escolher os ativos é necessário conhecer suas particularidades. Caso deseje delegar a gestão de seu patrimônio para um terceiro, o tempo despendido para o investimento será somente o da escolha da instituição, bem como do portfólio que compõe a carteira do fundo.
Para obter resultados em qualquer alternativa de investimento é necessário seguir os passos abaixo.
Os critérios para classificação desse tipo de investimento estão separados a seguir.
Rentabilidade:
Emissor:
Garantias:
Para depósitos à vista, cadernetas de poupança e aplicações em CDB, entre outros, existe cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) limitado à R$ 250 mil por conglomerado financeiro. O FGC constitui-se de uma associação civil sem fins lucrativos. Sua função é administrar mecanismos de proteção a titulares de crédito. Pode ser acionado em caso de falência da instituição bancária.
Volumes financeiros até R$ 20 milhões podem contar com garantia do FGC, desde que estejam investidos na forma de Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE).
Os títulos privados emitidos por empresas (debêntures) não possuem garantia do FGC.
Custódia:
Os órgãos que atuam como fiéis depositários dos títulos de renda fixa no país são a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) e o segmento de renda fixa da Bovespa, denominado BovespaFix. O serviço de custódia garante que os ativos adquiridos estejam alocados em nome dos titulares e que sejam transferidos no momento da negociação (mercados primário e secundário).
Custos:
Para comparar fundos de investimento da mesma categoria, quanto ao desempenho de longo prazo, visualizando onde os recursos podem ter maiores retornos, acesse a plataforma "XP One Stop".
Onde investir:
- Títulos Públicos: para quem deseja segurança, os títulos públicos são uma boa opção. Através do site do Tesouro Direto, o Governo Federal lançou um programa para incentivar as pessoas a comprarem títulos em troca de receber uma taxa de juros. O investidor poderá escolher entre títulos pré ou pós fixados para vencimentos diferentes. Também poderá optar por receber o valor dos juros somente no final da aplicação ou semestralmente.
- CDB: os Certificados de Depósitos Bancários são títulos emitidos pelos bancos para captação de recursos. Normalmente o rendimento oferecido é um percentual da taxa CDI, podendo variar de acordo com a instituição que emite. São cobertos pelo FGC para aplicações até R$ 250 mil.
- Debêntures: são títulos emitidos por empresas privadas. As características de prazo e retorno são descritas pelo emissor.
- DPGE: único título coberto pelo FGC para aplicações até R$ 20 milhões. É emitido por instituições bancárias. Normalmente proporciona rendimento baseado em percentual da taxa Selic. Destinado a investidores qualificados, as aplicações mínimas normalmente são a partir de R$ 500 mil.
- LCI e LCA: As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são emitidas por instituições financeiras a fim de captar recursos para estas atividades específicas. Possuem cobertura do FGC, mas normalmente possuem carência definida para as aplicações. A grande vantagem é a isenção de imposto de renda para pessoas físicas.
- CRI e CRA: Os recebíveis futuros de empreendimentos imobiliários (aluguéis, por exemplo) e do agronegócio (produção de grãos) podem ser negociados através de Certificados. A estruturação é feita por uma companhia securitizadora que emite os títulos. Possuem rendimentos elevados e são isentos de imposto de renda para pessoas físicas.